Romance em português...

6" x 9" (152 x 229cm)
284 pages, Perfect Bound
1st Edition Released: 12/2004
ISBN: 0-9722143-2-1
US$16.95


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Literatura © 2004 J.E.V. da Rocha :: Primera edición de Casavaria © 2004 Casavaria

Quando naquele manhã sinistra, Edgar deparou com sua noiva a agoniar, nunca pensava que o desenlace estaria para tão breve.

Edgar nunca podia pensar quem estaria por detrás da morte de sua noiva. Também não podia imaginar tudo que essa morte iria provocar na sociedade. Muita gente iria sofrer pela maldade de um só homem.

Homem terrível que fez sofrer todas as pessoas que se cruzaram com ele, na sua existência. Lutas, mortes, separações amorosas, tudo causou esse homem guiado pelo diabo.

Um dia, a Freguesia de Paranhos, mais propriamente dito: O lugar do Rio Outeiro viu-se livre desse autêntico monstro. Monstro que só deu sofrimento a toda a gente que com ele se cruzou, quando em vida.

José do Egito Vieira da Rocha nasceu na cidade de Braga, Portugal, no ano 1934. Perdeu seu pai com só três meses de idade, uma perda que marcaria seua vida emotiva. Viveu na cidade de Porto, e começou a trabalhar apoiar a seua família. Com vinte e um anos de idade, ele partiu para África (Angola), à procura de melhores horizontes. Em Moçambique, ele trabalhou na Brigada de Fomento Agrário. Viveu quinze anos em Rodésia. Em 1972, foi inspirado escrever; dentro de alguns meses, ele completou seu primeiro romance. Este livro é a realização desse manuscrito. O autor agora reside em África do Sul. [Mais sobre o autor...]

O ROMANCE É PUBLICADO
Dezembro 2004

Por fim, Presos em nome do amor é publicado em dezembro de 2004, 32 anos depois que foram escritas as primeiras palavras.

LIVRO EM PROCESSO
Outono 2004

Este livro é a realização desse manuscrito do 1972. Casavaria completa os projetos finais que permitirão uma nova edição do trabalho inédito de ficção de J. E. V. da Rocha.

O COMEÇO DO LIVRO
1972

"Em 1972, foi inspirado escrever; dentro de alguns meses, ele completou seu primeiro romance."

UM

A rapariga era muito jovem e bela, era atraente, o seu cabelo loiro e longo, caía-lhe em madeixas pelas costas, tal como o céu em dias de verão, assim era o azul dos seus olhos. Fixava a mãe como que pedindo-lhe uma opinião que lhe desse a tranquilidade de que tanto necessitava. Finalmente ganhou coragem e perguntou:
—Mãe, acha que tudo irá correr da melhor maneira?
—Minha filha, adivinho que ele te ama imenso, sei que tu o amas de igual modo, no entanto, acho esse amor impossível.
—Não vejo motivo que possa impedir que, eu e Edgar chegue-mos ao casamento.
—Nada vos impediria o casamento, se Edgar tivesse uma posição social igual à nossa, tu és muito jovem e é difícil compreenderes estas coisas, mas eu como tua mãe e porque por nada deste mundo te quero ver sofrer, aviso-te desde já que, mesmo que vocês cheguem ao casamento, esse será sempre contra a vontade do Comendador, o qual impedirá a todo o custo que o casamento seja uma realidade.
Lisa, eu conheço a vida do Comendador, era uma pessoa da nossa sociedade, vivia do produto de um terreno que tinha, mas meteu-se nuns negócios, uns limpos, outros menos limpos, mas o certo é que, teve a sorte pelo seu lado. Os negócios progrediram a olhos vistos, notava-se de mês para mês o seu progresso, hoje é o que vês, é senhor de quase toda a área do Rio Outeiro. Vinte e cinco anos foram suficientes para conseguir tudo o que hoje tem e para o modificar de um simples lavrador a Comendador, mas devo dizer-te que apesar de tudo, ele também foi um homem com muita força de vontade, pois que, trabalhando todo o dia, ainda lhe restavam forças para estudar à noite, valendo-lhe esse esforço o curso de Regente Agrícola.
O dinheiro modificou-o por completo, hoje é um homem vaidoso, chegamos a brincar juntos, quando crianças, hoje não me conhece.
Minha filha, as posições modificaram-se. Depois da morte de teu pai, dediquei-me a duas coisas que para mim são as mais sagradas deste mundo. Uma delas é as terras que teu pai nos deixou, a outra é a coisa mais maravilhosa que Deus me deu. Sabes o que é essa coisa maravilhosa?
—Como posso eu adivinhar, minha mãe?
—És tu minha filha. Com o produto das terras eu te fui criando e sempre que olho para ti agradeço a Deus por me ter dado uma filha tão bonita e fazer dela, uma mulher.
Quanto ao Sabrino, como já te fiz compreender, era um rude lavrador cheio de força de vontade e de ideias fixas, já há muitos anos que deixou de ser o Sabrino, hoje é o Comendador Devezas estimado por todas as pessoas, no entanto o Comendador não corresponde do mesmo modo, já que são poucas as pessoas que ele estima, é um homem que só vê negócios. Não te engano minha filha se te disser que a sua espôsa morreu por falta de carinho do Comendador, há quem diga nesta área que a morte da senhora foi a melhor coisa que poderia ter acontecido ao Comendador, já que foi depois da morte da sua espôsa que, os seus negócios progrediram, além do mais, ele não sentiu muito a sua falta.
Há uma grande história acerca do nascimento do rapaz por quem estás apaixonada, a senhora, durante sete anos não deu um filho ao Comendador, no entanto, algum tempo antes de Edgar nascer, a espôsa do Comendador foi de férias ao estrangeiro, quando voltou, encontrou o bebé Edgar em casa, a senhora era da máxima seriedade, incapaz de traír o Comendador, mas há quem diga que Edgar, embora filho do Comendador, não é filho de sua espôsa que Deus lá tem.
—Mas mãe, como é possível uma coisa dessas? Isso é absurdo.
—Nunca se chegou a saber a verdade e creio que jámais se chegará a saber. Tôda a gente pensa que foi esse o motivo da morte da senhora, no entanto, nunca chegou a desvendar tal segredo.
O Comendador Devezas é um homem muito mau, os seus instintos são os piores e é por isso que temo pela vossa felicidade. Sei de antemão que, mesmo que Edgar obtenha de seu pai, uma resposta negativa, não desistirá de fazer de ti sua espôsa e isso será um tanto pior para vós. O Comendador não descansará enquanto não vos castigar severamente. Deus queira que eu me engane, mas do modo como conheço o Comendador aliado á minha experiência, não andarei muito longe da verdade, ao dizer-te tudo isto.
—Depois de tudo que a mãe me acaba de dizer, digo-lhe com sinceridade que me sinto atemorizada, sinto que não resistiria a um corte de relações com Edgar, amo-o demasiado para me resignar a outra coisa que não seja o casamento.
—Só peço a Deus que vos ajude e que no caso de haver um fracasso me ajude a mim também, dando me força, para enfrentar a tua dor.
Lisa abraçou-se ao pescoço de sua mãe e não conteve as lágrimas, o mesmo acontecendo com a autora dos seus dias.
Assim premaneceram algum tempo, mas um toque de campaínha, chamou-as à realidade.
—Quem será?— perguntou Lisa à sua mãe.
—Só vendo minha filha.
Dona Sára foi abrir a porta.
—Bom dia Edgar.
—Bom dia Dona Sára, há algo de grave? Vejo-a com cara de quem esteve a chorar
—Entre Edgar.
—A Lisa está?
—Siga pelo corredor que a encontrará.
Edgar assim fez. Ainda não tinha percorrido meia duzia de passos, quando deparou com a jovem, sentada numa cadeira com a cabeça entre as mãos.
Edgar aproximou-se da sua amada e muito suavemente levantou-lhe a cabeça até poder fixar os seus olhos nos de Lisa, depois fez-lhe a pergunta:
—O que aconteceu Lisa?
A jovem não respondeu, mas poucos segundos depois levantou-se e abraçando-se ao rapaz pediu-lhe entre soluços:
—Edgar, diz-me por favor que não é verdade o que penso, acabo por endoidecer de tanto pensar nisto.
—Mas o que pensas Lisa? Diz-me o que pensas e eu responder-te-ei.
—Edgar, nós não podemos chegar ao casamento.
O jovem ficou um pouco confuso, pela sua mente passaram muitos pensamentos em poucos segundos, depois e um tanto timidamente, arriscou a pergunta:
—Porque não? Qual o motivo que nos impede? Responde-me Lisa, por favor.
—O teu pai nunca consentirá que o filho de um Comendador, possa fazer de uma rapariga que nada tem, sua espôsa. Sim Edgar, as nossas posições são bem diferentes e vejo nisto uma barreira difícil de transpor.
—Quem te disse minha querida que não poderemos casar?
—Eu sei Edgar, até aqui bebemos amor um do outro, mas nunca nos demos ao trabalho de pensar neste promenor, sim, teu pai nunca consentirá.
—Lisa, olha para mim. Mesmo que meu pai não autorize, o que duvido, nada me impedirá de casar contigo, és o amor da minha vida. Será a primeira vez que meu pai me contrariará, mas se assim acontecer será também a primeira vez que eu lhe desobedecerei. Acreditas no que te digo?
—Sim, nunca duvidei da tua palavra, sei que me amas tanto quanto te amo a ti, mas creio bem que, não será desobedecendo-lhe que remedeias o mal. O teu pai tem muita força, é um homem que sempre conseguiu tudo o que quiz, se entender que tu não deves casar comigo , tu nunca chegarás a casar e temo que a vontade dele seja mesmo essa.
—Lisa, meu pai é muito meu amigo e eu manobrá-lo-ei de maneira a que ele nem chegue a pensar numa resposta negativa.
—Quando vais falar com ele?
—A minha intensão seria falar-lhe amanhã, mas com tudo que se está passando, falarei com ele ainda hoje, talvez amanhã já te possa dar uma boa novidade, até lá não desesperes. Estás contente?
—Meu amor, sinto que qualquer coisa vai correr mal, não sei o que é, mas um sexto sentido me diz que, algo terrível vai acontecer.
—Meu amor, nunca te vi assim, será que não estás passando bem?
—Edgar, eu penso que estou bem de saude, mas não sei.
As lágrimas uma vez mais deslizaram pelo belo rosto de Lisa que se abraçou ao seu bem amado dando largas à sua dor.
O jovem abraçou a rapariga e assim permaneceram por algum tempo em silêncio. Foi Dona Sára quem os chamou à realidade.
—Edgar, quer tomar um cafezinho?
—Aceito D. Sára, muito obrigada.
—E tu Lisa, que tomas?
—Não tenho apetite para tomar nada, foi a resposta da jovem.
—Sim mas vais tomar um chazinho que te vou fazer, vais ver que te sentirás melhor.
Lisa e Edgar mantiveram-se novamente num mutismo absoluto e foi ainda a mãe da jovem que uma vez mais quebrou o silêncio.
—Ora vamos lá beber estas bebidas quentinhas para ficarem mais animados, que diabo aconteceu que parecem dois mudos?
—D. Sára, defacto não sei o que aconteceu e na minha opinião acho que a sua filha deve consultar um médico, ela não está boa de saude, embora ela me queira convencer do contrário.
—Se o mal é doença, médicos não faltam, mas creio bem que há poucos ou nenhum que tenham a habilidade de curar qualquer mal amoroso. Sim Edgar, eu acho que o mal de minha filha é o de se encontrar apaixonada de verdade por um rapaz, o qual eu creio também estará apaixonado por ela. Não Edgar, não há qualquer medicamento que seja capaz de curar essa doença, somente o tempo se encarregará disso.
—D. Sára acredite que sou inteiramente da sua opinião, mas pode crêr que, a atitude de sua filha me preocupa imenso. Ainda ontem a encontrei muito feliz e animada e hoje encontro-a neste estado de espírito. Sou obrigado a pensar de que algo está errado.
—Tenha calma Edgar e verá que amanhã já ela se encontrará melhor.
—Deus queira que assim seja.

[Do livro Presos em nome do amor]

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J.E.V. da Rocha é um autor português, residindo em África do Sul. O Rocha controla a venda e distribuição dseu livro para África do Sul; pode contatá-lo, via os redatores de Casavaria: editors@casavaria.com

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PRESOS EM NOME DO AMOR
J.E.V. DA ROCHA