A cor da chuva num agosto do norte
— explosão desenvolvimento recolocação —
transmite nevoentas todas as ausências
— importantes nse —
e confirma que entre nós vivemos
— humanos vulneráveis e sem beira —
frágeis variações duma mesma história...

A cor do silêncio não apaga
— não quer superar —
as máscaras duma névoa crepuscular
— vozes gestos arquitetura e conflito —
uma compressão das luzes que chovem
— produzindo bravas continuações —
resolvendo todas as variações da ausência...

A cor da chuva é uma correção da nada
— o miracle do começo —
onde conseguimos o sorriso da existência
— o comércio das pressões —
isso que provoca toda a expressão
— vozes gestos arquitetura e conflito —
a mina que é mente que é chuva impenitente...

© 2000 Joseph Robertson

A COR DA CHUVA
JOSEPH ROBERTSON

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